OFÍCIO 006/2010 – EBC -PRESI
Brasília, 19 de janeiro de 2010.
Ilmo. Sr.
PEDRO LUIS DA SILVEIRA OSÓRIO
Presidente do Conselho Deliberativo
Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão
Prezado Senhor,
Acusamos o recebimento de seu ofício CD-TVE 10/09, de 21 de dezembro passado, e passamos a tratar, em seguida, das questões por ele suscitadas. Reiteramos, em primeiro lugar, que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi criada para implantar e gerir o Sistema Público de Comunicação, buscando para isso parceria e associação, quando possível, com as instituições gestoras de canais públicos regionais. Neste sentido, sempre buscamos dialogar com a Fundação Cultural Piratini.
Efetivamente, a EBC esta adquirindo o prédio de propriedade do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que está locado à Fundação Cultural Piratini. Vale recordar que a preferência de compra foi oferecida pelo INSS à Fundação, que preferiu não exercê-la. Neste momento, o INSS ofereceu a preferência à EBC, que se habilitou a adquiri-lo. Estas formalidades estão agora em andamento. É importante registrar que a iniciativa de transferir a Fundação para outro local foi do próprio governo estadual.
A necessidade de fortalecimento da presença da TV Brasil, gerida pela EBC, na região Sul do Brasil já foi apontada por pesquisa de opinião e hábito do Instituto Datafolha, e decorre, em grande parte, do fracasso de nossos esforços para firmar acordo de rede e parceria na produção de conteúdos com a Fundação gestora da TVE/RS, a única TV pública regional que não é parceira da TV Brasil. Por isso, quando surgiu a oferta da compra do prédio, optamos pela aquisição, com vistas à implantação de uma unidade regional própria, sem abdicar da permanente busca de colaboração e eventual associação com a emissora pública regional. Sempre estivemos e continuamos abertos ao diálogo com este objetivo.
Por isso, ao se tornar proprietária do prédio da rua Correia Lima, número 2.118, em Porto Alegre, a EBC reitera seu interesse em que a Fundação Cultural Piratini nele permaneça instalada, facilitando o desenvolvimento de ações conjuntas e da imprescindível cooperação entre emissoras do campo público de comunicação.
Naturalmente, respeitaremos qualquer outra decisão que venha ser tomada pela direção da Fundação, colocando-nos à disposição para continuar discutindo a questão.
Atenciosamente,
Maria Tereza Cruvinel
Diretora-Presidente
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