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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Jornalismo da TVE silencia sobre mudança da Fundação Piratini

Os telespectadores e ouvintes da TVE e da FM Cultura têm o direito de saber o que está acontecendo com as emissoras. E nosso jornalismo tem o dever de informar. Mas não é o que está acontecendo.

No dia em que a governadora Yeda Crusius anunciou o projeto de mudança da Fundação Piratini, com sua transferência para o Centro Administrativo, absolutamente nada foi abordado pelos telejornais da TVE. Na FM Cultura, o jornalismo já não existe mais. Foi desmontado pela atual gestão.

É vergonhosa, para nós que trabalhamos nas emissoras, a falta de espírito público dos comandantes desse jornalismo CHAPA BRANCA, medroso e subserviente. Sem independência e autonomia editorial, fica difícil justificarmos a existência da TVE. É por esse motivo que um JORNALISMO DE VERDADE não pode ser comandado por CCs (Cargos de Confiança) do governo do Estado.

Chega!!! É mais do que urgente a valorização do quadro permanente da TVE e da FM Cultura. Do jeito que está, é só para dar argumentos para os que defendem o fim das emissoras.

Alexandre Leboutte da Fonseca
Jornalista – TVE/RS

2 comentários:

Unknown disse...

Colegas:Lamentávelmente, só me resta bradar por um pouco de racionalidade e prudência neste momento. Temos a perspectiva de um aporte de aproximadamente 5 milhões de reais em investimentos na Fundação, compra de câmeras e mesa de corte para externas, a posibilidade de aquisição de um transmissor para a rádio, etc. O nosso PCCS vai ser alterado. Vamos mudar as mazelas existentes. Vamos ter a posibilidade de refeições condizentes e a preços competitivos( sem o nepotismo hoje existente e sem a ARTEL nos sugando para montar feiras de vendas ). Onde será que vai ser instalada esta nossa ARTEL? Quantos vão gastar apenas uma passagem para se deslocar até o novo endereço? Quem não vai quere almoçar na churrascaria Garcia que fica quase na frente do novo endereço? Hipocrisia, verdadeira demagogia com viés nitidamente ideológico, tratar a mudança como um fator de EXTINÇÃO DA TVE. Não há elementos suficientes para defender-se esta tese. Sinto muito, mas, eu não compartilho com esta corrente da teoria do caos, da crítica pela crítica. Não podemos criticar algo que ainda não aconteceu na sua plenitude, nem sabemos a extensão destas medidas.Ficar especulando, isto é muito fácil. Sejamos mais racionais e menos ideológicos.

Alexandre Leboutte da Fonseca disse...

O Senhor wsperinde tem informações que não constam nem no Orçamento da Fundação Piratini: "um aporte de aproximadamente 5 milhões". 5 milhões de que? De mentiras?

O valor orçado para Investimentos (excluindo-se Custeio e Pessoal) na Fundação Piratini para 2008 foi de R$ 100 mil, mas só investiram R$ 10 mil, ou seja, quase nada. Para 2009 o orçamento previa investimentos de R$ 890 mil, mas até novembro só usaram R$ 8 mil, isto é, menos de 1%.

Para 2010, o orçamento da Fundação Piratini para Investimentos é de R$ 400 mil reais. O discurso da governadora, de "revitalização", assumido pelo senhor wsperinde, não seria "demagogia"?

Racionalidade é ver que a TVE e a FM Cultura devem ter autonomia e independência editorial diante dos governos, sem sufocá-las com a falta de recursos financeiros.

Levar as emissoras para dentro do aparato administrativo do Estado seria um GOLPE NA IMAGEM DA TVE E DA FM CULTURA, o clímax desse roteiro de degradação imposto pela governadora do Rio Grande do Sul.